16/07/2010

O IMPÉRIO NEO-BABILÓNICO

(foto de Placa cuneiforme mencionando os eventos que tiveram lugar entre o último ano de Nabupolasar e o 11º ano de Nabucodonosor, incluindo a tomada de Jerusalém). Um pouco antes do ano 700 a.C., Mérodac-Baladan (Será útil não esquecer os seguintes factos históricos desta época: a Síria é anexada pela Assíria. 721: queda da Samaria e fim do Reino do Norte. 716: Ezequias, rei de Judá (716-687). 703: embaixada de Merodac-Baladan. 701: invasão de Senaquerib. 587: queda de Jerusalém. 539: queda da Babilónia. 538: édito de Ciro. 520-515: reconstrução do Templo. 445-423: Neemias em Jerusalém. 397: Esdras em Jerusalém.), o regente de Babilónia, revoltou-se contra a supremacia assíria. Pertencente ao povo dos Caldeus, recentemente aparecido na ribalta da politica, tinha sido nomeado regente pelas autoridades assírias. Na fase preparatória da sua revolta, ele enviou uma delegação ao rei Ezequias de Judá (2ª Crónicas 20:12-17) na esperança de obter o seu apoio. Aquando desta visita, Ezequias cometeu o erro de mostrar todos os tesouros do templo. O profeta Isaías advertiu o rei de forma extremamente clara e profetizou que os tesouros seriam roubados pelos próprios Babilónicos. Um século mais tarde, a profecia cumpriu-se com precisão por ocasião da tomada de Jerusalém pelos exércitos babilónicos.
O rei assírio Senaqueribe neutralizou a revolta com grande violência e babilónia foi destruída. Mas, com esta atitude, Senaqueribe despoletou a hostilidade de uma grande parte da população não assíria da Mesopotâmia, pois Babilónia era o grande centro da sua cultura, quase como uma cidade santa. O destruidor desta cidade só podia atrair a maldição sobre si mesmo. O fim da revolta teve também repercussões para Judá que tinha colaborado com Mérodac-Baladan. A invasão de Judá por Senaqueribe em 701 a. C. foi uma verdadeira expedição punitiva.

Sem comentários:

Enviar um comentário