27/09/2011

ENCONTRADO OSSÁRIO "CAIFÁS" PRESIDIU AO JULGAMENTO DE JESUS

Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário
Arqueólogos israelitas confirmaram a autenticidade de um ossário (caixa em pedra usada para guardar ossos depois da fase inicial do sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus. A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã - tem, portanto, uns dois mil anos. A inscrição no ossário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do quotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.” O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás. Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos de sacerdotes que serviam no Templo.

O governo israelita diz que o ossário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, facto que impossibilitava o estudo do seu contexto original.

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